12/03/2025 16h39 - Atualizado em 14/03/2025 17h13

Secretário de Desenvolvimento aborda desafios globais em evento para empresários na Serra

Foto: William Alcântara

O secretário de Estado de Desenvolvimento, Sergio Vidigal, participou do primeiro Café de Negócios (Caneg) da Associação dos Empresários da Serra (ASES) do ano, realizado na manhã desta quarta-feira (12), o qual discutiu o "Cenário Econômico do Espírito Santo para o ano de 2025". O evento contou também com a presença do governador Renato Casagrande e do atual prefeito da Serra, Weverson Meireles, entre outras lideranças.

Sobre sua participação, o secretário de Estado de Desenvolvimento, Sérgio Vidigal, enfatizou o papel estratégico do município, bem como abordou os desafios globais que os empresários enfrentam neste momento de anúncios por parte do governo norte-americano.

Vidigal ressaltou que, embora o evento tenha abordado amplamente as perspectivas econômicas, os desafios também precisam ser mensurados. “O governador consolida o histórico de que a cidade da Serra, devido à sua segurança jurídica, capacidade de investimento e planejamento estratégico, tem uma perspectiva de crescimento acima da média do Estado. Os investimentos realizados pela prefeitura e pelo governo estadual preocupam-se não apenas com a qualidade de vida da população, mas também em criar um ambiente favorável para novos investimentos. Isso consolida a Serra como a locomotiva da economia do Espírito Santo”, pontuou.

O representante da Sedes também trouxe à tona preocupações relacionadas ao cenário internacional e às reformas em curso. “Nosso Estado é o terceiro maior produtor de aço do país, sendo o setor responsável por 44% do PIB capixaba. O Espírito Santo é um estado fortemente ligado ao comércio exterior, e um dos pontos de atenção é a política econômica dos Estados Unidos. No setor siderúrgico, por exemplo, 30% da produção da ArcelorMittal é destinada à exportação para os EUA, e há incertezas sobre a taxação de 25% anunciada pelo governo americano. Se a taxação incidir apenas sobre a lâmina quente, o impacto será menor, mas se incluir o aço semielaborado, teremos um grande desafio pela frente”, explicou.

Para mitigar impactos econômicos, Vidigal destacou a criação do Recomex, um conselho formado em parceria com a Secretaria da Fazenda e instituições como Sindiex, Fecomércio e Findes, para discutir medidas que reduzam os impactos da reforma tributária. “Se não fizermos nada, o Espírito Santo pode perder R$ 5 bilhões por ano em arrecadação de ICMS. Por isso, estamos estruturando estratégias e criando a Agência de Investimento, que será essencial para promover o Espírito Santo como um destino atraente para negócios”, frisou.

O Caneg reforçou que 2025 será um ano de grandes oportunidades para a Serra e para o Espírito Santo como um todo. Com segurança jurídica, incentivos fiscais e investimentos estratégicos, a expectativa é de um cenário favorável para o crescimento econômico, geração de empregos e fortalecimento do setor produtivo.

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