09/04/2025 14h08 - Atualizado em 09/04/2025 14h24

Sedes fortalece parcerias para impulsionar economia de baixo carbono

O Espírito Santo reúne condições únicas para liderar iniciativas de baixo carbono no setor energético, integrando sustentabilidade e crescimento econômico

A Secretaria de Desenvolvimento (Sedes) tem marcado presença no Vitória Petro Show, um evento internacional com foco no setor de petróleo e gás do Estado do Espírito Santo, que acontece no Centro de Convenções da capital capixaba. O mesmo cenário também recebeu, nessa terça-feira (08), a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia, a qual também esteve presente no lançamento da 8ª edição do Anuário da Indústria do Petróleo e Gás Natural no Espírito Santo. Juntas, a Secretaria e a EPE vêm fortalecendo parcerias para impulsionar a transição energética.

À ocasião, a EPE apresentou um panorama inédito sobre as oportunidades e desafios do Espírito Santo. O estudo “Integração Energética e Descarbonização – Oportunidades para o Espírito Santo” trouxe dados estratégicos que colocam o Estado em posição de destaque no setor de petróleo, gás natural e tecnologias de descarbonização.

Segundo a EPE, a produção de petróleo no Espírito Santo deve atingir o pico de 321 mil barris por dia em 2026, consolidando a importância do Estado nas atividades offshore e onshore. Além disso, a produção de gás natural deve crescer 139% até 2034, com investimentos que refletem a evolução do setor e o compromisso com práticas sustentáveis.

Sobre o assunto, a subsecretária de Estado de Atração de Investimentos e Negócios Internacionais, Christiane Menezes, afirmou que o Governo do Estado está prospectando investimentos voltados para projetos inovadores e sustentáveis, alinhados com o plano de descarbonização e a transição energética. 

“Por meio de iniciativas que promovam energias limpas, eficiência energética e valorização dos recursos naturais, o Estado impulsiona o desenvolvimento regional de forma equilibrada e responsável. Esta estratégia não só fortalece a economia local, como posiciona o Espírito Santo como referência em sustentabilidade e a inovação no cenário nacional e internacional”, pontuou a subsecretária Christiane Menezes.

A apresentação

Um dos principais focos da apresentação foi a descarbonização da produção de petróleo e gás. Em 2023, o setor de E&P (Exploração e Produção) foi responsável por 5% das emissões totais de gases de efeito estufa do Estado e 18% do total do setor energético capixaba. A EPE destacou o campo de Jubarte, responsável por mais de 75% da produção estadual, como ponto-chave para a redução das emissões.

Entre as ações em curso, está o descomissionamento da plataforma FPSO capixaba, que já resultou em uma redução superior a 10% na intensidade de emissões da produção de Jubarte. A substituição pela plataforma FPSO Maria Quitéria, que entrou em operação no final de 2024, deve ampliar essa redução, com tecnologias como ciclo combinado, sistema all-electric e flare fechado, proporcionando uma queda de até 24% nas emissões operacionais.

Além da produção, o Espírito Santo se prepara para se tornar referência nacional em tecnologias de Captura, Uso e Armazenamento de Carbono (CCUS). O Estado conta com localização estratégica entre as regiões Sudeste e Nordeste, diversidade de modais logísticos e campos de petróleo depletados com alto potencial de armazenamento geológico de CO₂.

Outro destaque é o avanço no descomissionamento sustentável. Dos 97 Programas de Descomissionamento de Instalações (PDIs) aprovados pela ANP, 20 estão no Espírito Santo, o que posiciona o Estado como terceiro maior destino de investimentos no setor, com previsão de R$ 5 bilhões nos próximos cinco anos.

A EPE enfatizou, durante o evento, que o Espírito Santo reúne condições únicas para liderar iniciativas de baixo carbono no setor energético, integrando inovação, sustentabilidade e crescimento econômico. O estudo reforça que os investimentos em transição energética não apenas contribuem para a preservação ambiental, mas também geram emprego, renda e maior valor agregado aos produtos locais.

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